segunda-feira, 25 de março de 2013

gestão da comunicação


“Quem não se comunica, se trumbica..”
Para as pessoas mais velhas, nas quais eu me incluo, é viva na memória a figura do apresentador de televisão Abelardo Barbosa, o saudoso Chacrinha.
Dono de um programa de auditório, ele também dizia “eu vim aqui para confundir...”
Atualmente as empresas se preocupam muito (e com razão) em comunicar tudo a todos. Seus produtos, serviços, vantagens, benefícios, personalidade, visão, missão e valores, atributos da marca, enfim, um número infinito de informações, todas úteis, sem dúvida.
Sem querer criar polemica, apesar de estar tentado a isso, sair por ai comunicando, sem critério nem propósito pode se transformar num tiro no pé.
Empresas querem que os consumidores saibam de tudo, preferencialmente em primeira mão e imediatamente, achando que nós, consumidores, não temos mais nada a fazer a não ser nos interessar (e consumir) os produtos ou serviços que a Empresa oferece.
Certamente existe interesse genuíno em receber informação qualificada. Mas como descobrir quem quer receber qual tipo de informação? Pesquisas, estatísticas, cruzamento de informações, softwares de rastreamento de tempo de visita no site e outras tantas ferramentas estão disponíveis para ajudar nesta equação.
Mesmo assim, nem sempre os(as) consumidores(as) querem saber disso a qualquer hora e a qualquer custo. Seria irresponsabilidade não comunicar nada e esperar que quem tiver interesse na informação venha atrás dela? Dependendo da relevância da sua marca, dos produtos ou serviços que você oferece, seria inteligente.
O brinquedo da moda são as redes sociais, sejam elas pessoais ou profissionais. Não me preocupo com seu perfil pessoal, você já é grandinho o suficiente pra votar pra presidente, então já dá pra entender o tamanho do estrago que você pode causar a você mesmo. Profissionalmente você anda abusando? Já pensou nas consequências (inclusive as jurídicas) de falar mal da concorrência on line? Ou de sugerir um produto ou serviço que não é assim nenhuma Brastemp...
Você já parou pra pensar que assim que seus seguidores se derem conta que você postou uma compra, um comentário favorável a um serviço ou produto, você estará desacreditado? para sempre...
Você já ficou sentado ao lado de quem atende as ligações telefônicas na sua empresa (todos os funcionários ou colaboradores, dependendo da empresa) ouvindo como seus clientes (ou prospects, até mesmo quem ligou por engano) são atendidos? Você tem certeza que o email resposta com aquela proposta comercial não carrega junto aqueles coraçõeszinhos e sorrisinhos idiotas? Tudo bem, podem ser fofinhos, mas a menos que você venda scrapbooks, não me parece que toda esta parafernália seja adequada na comunicação empresarial.
Ser sério não significa ser careta, engessado. Você precisa saber se inserir no contexto...e saber exatamente a hora de deixar a coisa “mais leve”... (outro dia meu filho de 8 anos me repreendeu porque eu fui a uma reunião de bermuda. Só relevou depois que soube que a reunião era em um portal sobre mobilidade urbana e TODO mundo vai de bike e usa bermuda).
Gerir a comunicação é mais uma das tarefas que requerem cuidado, pesquisa, conhecimento, aprofundamento e erros. Isso mesmo, errando você aprende bem mais do que acertando, acredite. A tendência natural é você querer saber porque errou e simplesmente aproveitar a vitória.
Nos nossos dias e no nosso planeta, mesmo a vitória é fugaz, rápida, passageira. Mal dá tempo de comemorar e descobrimos que a concorrência já lançou o mesmo produto ou serviço com algumas melhorias.
Minha sugestão continua sendo a mesma: pergunte a quem você quer que note você, como quer receber as mensagens, quais mensagens e com que frequência. Dá um trabalho desgraçado, daqueles de chinês condenado. Mas, com o tempo é como um bom molho de tomate que demora mais de 2 horas para ficar pronto: o sabor é irresistível, muito melhor, delicioso.
E não deixe de entrar no youtube e procurar pelo Chacrinha.
Imperdível!

segunda-feira, 18 de março de 2013

azul da cor do mar...

... porque se for azul da cor do ceu a coisa muda bastante de figura.

Prá pior, óbvio.
Tá bom, explico, claro.

Por motivos de trabalho, viajei recentemente para Vitória/ES (nos dias 28 fev, 01 e 02 de março) e também para Fortaleza (nos dias 13, 14 e 15 de março) para acompanhar os Encontros de Vendas das regiões Sudeste e Norte / Nordeste de um cliente nosso.

Nas 2 ocasiões o cliente saiu de sua cidade de origem (Uberlândia / MG) através da Azul Trip Linhas Aéreas, despachando todo o material das convenções, além das suas bagagens pessoais.

E a Azul perdeu as bagagens nas 2 vezes !

Em Vitória o funcionário falou que "bagagem perde todo dia no mundo todo", "voce vai receber de volta em até 5 dias" com a maior tranquilidade, como quem diz que vende sorvete ali na padaria. Nem se incomodou, nem se alterou. E o evento era no dia seguinte.

E prometeu que a bagagem chegaria no próximo voo, com previsão de chegada às 10 e meia da manhã do mesmo dia. Pra encurtar a estória, que voce não tem tempo de ficar se perdendo nos detalhes, a bagagem chegou as 10 hs da noite, 3 voos depois da previsão inicial.

Em Fortaleza foi quase a mesma conversa, a mesma tranquilidade.
E devolveram a bagagem no dia seguinte, pela manhã porque um diretor da Empresa, chegando de Belém/PA para o evento do dia seguinte disse que só saia de lá com a caixa extraviada.

Ainda bem que ela estava lá, esperando pelo transporte.