sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

TRABALHA ou FAZ BARULHO

   Um dia conversava com um colega de trabalho que me relatou o "conceito" de seu pai, dono de um pequeno comércio em São Paulo: - "No mundo do trabalho só existem dois tipos de pessoas: - Os que trabalham e os que fazem barulho"!

   Muito provavelmente ele não conhecesse Taylor ou Peter F. Druker, Jim Collins entre outros. Tomando emprestado o pensamento do pai do Marco Aurélio,  podemos fazer um rápido "radar" com as pessoas que trabalhamos e rapidamente pensar quais são os que trabalham e quais os que fazem barulho. Existem também as combinações daqueles que trabalham e fazem barulho em diferentes proporções (90-20% ou 50-50%, etc.). Depois podemos imaginar um cenário futuro do nosso ambiente de trabalho e começar a trabalhar para ele se tornar realidade.

   Tomado emprestado o conceito dos que trabalham e dos que fazem barulho, qual deveria ser o foco de uma seletiva para um novo funcionário? Muita conversa ou alguma prática?  Longa entrevista ou uma experiência fora da empresa para ver na prática as atitudes sociais e comportamentos que expressam os valores do candidato?

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

PROPÓSITO


   Todo trabalho deveria ter uma função clara e bem definida. Um estoquista deve manter o controle dos produtos e fácil de ser encontrados, um faxineiro manter o chao limpo e o ambiente com máximo de cuidado com a limpeza (sem lixo e sem odor), um professor de idioma cumprir a proposta pedagógica e seus alunos com as lições em dia para 100% ser aprovados.

   Se quisermos "algo a mais" precisamos do engajamento de cada um que vai para a empresa ou trabalha para ela de onde quer que seja ("home officies", terceiros, etc.). Esta empresa trabalha para defender qual causa?  Qual propósito? O propósito deve ter um ou mais elementos inspiradores e quanto mais factível melhor. Uma "acadenia de ginástica" promover "VIDA ATIVA" e este propósito ser alimentado por aulas na praça aos sábados, e outras tantas atividades possíveis,  um salão de cabeleireiros elevar "AUTO ESTIMA", um restaurante aumentar a "LONGEVIDADE", etc..

   Quando uma empresa pretende ser atrativa para talentos deve oferecer mais do que emprego e salário. Precisa oferecer uma causa a ser defendida,  um "para que" trabalhar. Algo que provoque nas pessoas a mesma disposição que faz uma adolescente não sentir sono no dia da sua festa do pijama. Outra opção é se contentar com as constante despedidas dos talentosos e a acomodação dos mais limitados.

falecom@esistere.com.br

terça-feira, 26 de novembro de 2013

CONVERGÊNCIA

   Faz pouco tempo que os celulares eram escolhidos pela capacidade de armazenar contatos e duração da bateria, assim como, uma loja de material de construção era escolhida pelo mix de produtos e percepção de preços.

   Hoje um smartphone médio acumula máquina fotográfica e filmadora com muito boa definição, agenda de contatos e de compromissos sincronizado com a conta de e-mail, lanterna,  calculadora financeira, acesso á internet, podometro e acesso as contas do banco utilizando a câmera para ler o código de barras. Somado ao exemplo dos smartphones, lojas de material de construção oferecem boas lanchonetes, academias oferecem serviço de massagem, lavadeira, salão de beleza e sala para deixar as crianças enquanto os pais treinam.

   Neste contexto de convergência, cada vez mais mercados antes paralelos passam a influenciar outros. A sala de crianças da academia pode reduzir horas extras das babás, smartphones reduzir venda de câmeras digitais e filmadoras, etc.. Em meio a tantas possibilidades de adicionar serviços é preciso agregar comodidade para os cientes e facilitar o dia a dia dos usuários dos seus produtos ou serviços.

Este post foi escrito em um smartphone.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

MOMENTO DA VERDADE



   Tudo bem que "ninguém casa no altar". Antes aconteceu uma paquera que evoluiu para um namoro até um noivado para então chegar ao casamento.
   Saber que a empresa existe, ouvir alguém falar dela, buscar informações,  intensionar uma experiência e finalmente o "momento da verdade" de TER A EXPERIÊNCIA. Nesta hora, todo o investimento em marketing será posto a prova e bastará um problema significativo para todo investimento em publicidade, propaganda, relações públicas, dedign ser desprezado por alguém que teve um relacionamento ruim com a sua marca (seu produto ou serviço).
   No "momento da verdade" a experiência de sobrepõe a qualquer ação da empresa para o cliente. Aquele momento se torna soberano a qualquer ação para leva-lo até lá novamente. Ou será que alguém prefere um filme publicitário vencedor do mais badalado prêmio a ser bem atendido?
Relato: O banco que é "bom pra todos" não aceita deposito nos caixas eletrônicos fora do expediente bancário. Você vai a noite e não consegue depositar, vai no dia seguinte bem cedo e novamente não consegue fazer o depósito. Só bem próximo da abertura do banco, depois de passar pelo péssimo humor dos seguranças o depósito finalmente consegue ser realizado. Deu vontade de abrir uma conta? Foi bom pra todos?

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O QUE VOCÊ VENDE?

   Faz algum tempo que deixou de ser polêmica que todas as empresas vendem serviços. Mesmo aquelas que entregam algum produto.

   Os refrigeradores atendem a necessidade de conservar alimentos, os aparelhos de mp3 são o meio de escutar música, assim como, os televisores são ferramentas para assistir programas,  filmes e séries. Embora o refrigerador traga em seu produto o serviço que se propõe, o mp3 e o televisor trazem um pacote básico de serviços e a possibilidade de complementar a experiência. Pode ser comprar música direto pela Internet ou contratar serviços de streaming (como netflix). Algumas empresas, no entanto, vendem serviços sem que o cliente leve absolutamente nada para casa. É assim com as escolas de música, academias de ginástica, etc..

   Mesmo nas vendas em que o cliente leva apenas um contrato assinado, há uma expectativa de futuro, uma ideia de relacionamento com a marca.  Basta pensar que praticamente todo consumidor prefere o modelo novo do carro,  mesmo se a mudança tiver sido apenas o desing das lanternas e a cor da iluminação interna.

PS- As pessoas compram uma expectativa de futuro, de relacionamento com a marca.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

SUCO DE ABACAXI

   Em pleno século XXI, ainda é raro ser atendido com assertividade ao pedido : - Suco de abacaxi. Forte e com pouco açúcar.

   Genuína atenção, além de, nunca "sair de moda" tem se tornado cada vez mais rara. Talvez pela rotina tumultuada das grandes cidades ou pelo fato de muitos pais terem delegado a educação para a escola entre tantos motivos possíveis. Independentemente do motivo, podemos nos acalmar ao refletir que mesmo com todo avanço tecnológico, aquele que presta atenção a outro consegue se destacar por isso.

   Não nos supreeprendemos mais com anotações de pedidos em palmtops ou tablets nos restaurantes mas quando o suco de abacaxi chega forte e com pouco açúcar sim.

SERVIÇOS NOS PRODUTOS

   Já faz algum tempo que deixamos de comprar coisas e passamos a querer serviços. Basta um breve retorno na história para lembrarmos que a marca automobilística com melhor reputação no país associava o número superior de concessionárias como vantagem competitiva.

   São muitos os exemplos possíveis de ilustrar onde as empresas usam produtos para vender serviços. A principal fabricante de produtos da linha branca (geladeiras, fogões,  lavadoras, etc.) se apoiou no mesmo conceito de mais assistências técnicas. A versão atual dos serviços através dos produtos chegou pelo aumento do prazo tradicional de 1 ano de garantia. Se a legislação brasileira determina 1 ano, a HYUNDAY oferece 5 anos e a JAC oferece 6 anos ambas sem limite de quilometragem. A SANSUNG chega a oferecer 10 anos em alguns de seus produtos. Claro que existem condições para desfrutar destas garantias. Normalmente são atreladas a periodicidade de revisões em oficina das próprias marcas.

   Além da garantia de receita com revisões exclusivamente nas concessionárias, longas garantias costumam trazer "na garupa" o entendimento que ninguém seria louco de ficar consertando algo de graça, portanto, tem qualidade.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

ECONOMIA COM TREINAMENTOS

   Pior que treinar seu funcionário e ele ir para concorrência é não treinar e ficar com ele. Embora o comportamento das gerações que vem se tornando maioria nos ambientes de trabalho seja menos compromissado que as anteriores, investir em treinamento ainda é fator de diferenciação.
   

   A rotina de treinamentos deve abordar assuntos variados e contemplar as necessidades da empresa. Os bombeiros precisam treinar suas rotinas repetidas vezes para manter um bom padrão de execução quando surge um chamado. Assim como para os bombeiros, algumas necessidades são mais rotineiras que outras e são exatamente estas que precisam ser mais treinadas e aprimoradas constantemente. O treinamento bem estruturado e com consistência melhora a eficácia do atendimento desta necessidade e pode aumentar a capacidade de produção por indivíduo. Economizar em horas de treinamentos ou em qualidade pode comprometer a execução das tarefas ou a qualidade dessas.

   Ao invés de pensar em economizar com treinamentos, deveria se pensar em melhorar a performance deles e a relevância dos temas para levar a empresa onde se pretende chegar.

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golpe de mestre.. será?!

Neste momento, no cenário político nacional, a notícia que mais se comenta, sem nenhuma dúvida, é a adesão da (ex?) pré - candidata Marina Silva ao PSB (ou seria, PBS, ou PPSF, ou sei lá...)

E o que queremos comentar é o que este assunto tem com o nosso blog?
Política ? não tem nada a ver conosco... mas as "marcas" dos políticos tem tudo a ser comentado.

Acontece que no Brasil os partidos políticos não tem nenhuma representatividade, o que leva os eleitores a votar neste ou naquele partido são as pessoas, os candidatos, as candidatas.

E, ao ter negado o registro para seu partido, Marina Silva teve pouquissimo tempo para pensar, conversar e convencer seus correligionários de que não poderia estar novamente fora da corrida presidencial em 2014.

 A "marca" Marina Silva pretendeu no exato momento em que anunciou sua decisão, transferir os seus quase 20 milhões de votos em 2010 para  Eduardo Campos, neto de Miguel Arraes e (será?!) candidato ao pleito no próximo ano.

Existem sinergias entre as "marcas"? Falam a mesma lingua? Tem as mesmas bases e filosofias? Pensam de maneira semelhante? se complementam de alguma maneira?

As reações imediatas mostram que ainda há um bom caminho a se percorrer, muita discussão a ser feita, muita agua vai passar por debaixo desta e de muitas outras pontes...

Marcas não costumam transferir seu prestígio, seus valores, suas crenças e seu público simplesmente se associando (ou comprando) outras marcas. Sempre existem barreiras iniciais e algumas intrasnponíveis no meio do caminho (e as vezes no começo E no fim...).

Tanto é que algumas empresas compram marcas e mantém seus nomes bem pequenininhos no verso da embalagem, quase sumido depois do código de barras, abaixo da complicada tabela nutricional e ao lado da composição do produto.

Nada impede, claro, que ao se deparar com a urna eletronica no próximo ano, os eleitores surpreendam o poder assumido e apertem o botão evidenciando o dissabor que estão vivendo atualmente.

Será?

2014 vem aí...

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

TREINAR O TIME

   As grandes companhias preconizam um mínimo de 40 horas de treinamento por ano de cada membro da equipe ou time de trabalho.

   Uma forma de organizar o pensamento para materializar o treinamento do pessoal é pensar nas 52 semanas do ano,  mas 4,5 semanas que compreendem a férias do funcionário e distribuir no tempo que ficou as horas que se aproximam de uma semana de trabalho.  Os treinamentos pode te os formatos mais variados: 1 hora pé semana toda semana,  4 horas por mês, 1 dia inteiro a cada 2 meses ou um final de semana inteiro a cada 4 meses.

   O mais importante é programar e cumprir o que foi planejado. Mesmo correndo o risco de treinar seu funcionário e ele ir para concorrência.  Pior seria NÃO teinar e ficar com ele.

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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

QUANTO TEMPO A SUA MARCA VAI INFLUENCIAR AS PESSOAS?

descubra a resposta no excelente texto do Ruy Castro, publicado semana passada na Folha de São Paulo.


02/08/2013 - 03h00

A fila não anda

RIO DE JANEIRO - Mick Jagger, líder dos Rolling Stones, fez 70 anos. Quando eles surgiram, em 1962 ou 63, o Reino Unido ainda estava na idade do gelo. O romance "O Amante de Lady Chatterley", de D. H. Lawrence, de 1928, continuava proibido. A pílula anticoncepcional já existia, mas ainda não chegara às farmácias. Homossexualismo era crime. E o "hit parade" inglês tocava xaropes como "Oh! Carol", com Neil Sedaka; "What Now My Love", com Gilbert Bécaud; e "I Can't Stop Loving You", com Ray Charles. Os londrinos tropeçavam em mamutes mortos nas calçadas.
Para os jovens que os ouviam pela primeira vez, os Stones eram um grito de rebeldia contra tudo o que seus pais --os coroas-- representavam. E não era só a música ou o barulho, mas os penteados, as roupas, o comportamento, a "atitude". Comparados aos Stones, os Beatles, que tinham nascido pouco antes, eram rapazes de família, com seus terninhos sem gola, gravatas com prendedor e botinhas engraxadas. Os Stones é que eram o bicho, temi- dos pelos mais velhos.
Mas a fila anda. Uma fã de primeira hora de Mick Jagger teria, digamos, 20 anos em 1963. Isso foi há 50 anos, com o que, hoje, ela terá 70. A filha dessa mulher, nascida naquele mesmo ano, estará com 50 e já lhe terá dado uma neta. Esta neta, nascida em 1983, acaba de fazer 30 e, por sua vez, também tem uma filha, que está agora com 10 anos. Donde esta última menina é bisneta daquela fã original de Mick Jagger. Para ele, deve ser chocante pensar que suas primeiras fãs, as gostosuras de minissaia e longos cabelos escorridos que se atiravam aos seus pés, transformaram-se em... bisavós.
Ou não. O próprio Mick, aos 70, também deve usar óculos de leitura, fazer exame de próstata e controlar o ácido úrico. Mas continua a se ver e a ser visto como sinônimo de rebeldia.
Pensando bem, a fila não anda.

terça-feira, 23 de julho de 2013

ADMIRÁVEL MUNDO VELHO...

... esse dos políticos brasileiros, não?!?!

1,5 MM de pessoas, segundo uma das muitas estimativas "oficiais" saíram (e continuam saindo) `as ruas e a turma de Brasilia não se emenda.

Claro, quem quer largar o filé? "eles" certamente não...

Pois é, e, como até o Papa Francisco confirmou, DEUS é brasileiro, dando a "eles" uma trégua com a vinda do sumo pontífice e também com as férias escolares (afinal, depois de tanta rua nada como um bom descanso, não é mesmo?).

Mas a vingança é um prato que se come frio, aos poucos e pelas beiradas pra não queimar a lingua.
E a velhinha de Taubaté e eu acreditamos que nas eleições de 2014 as urnas mostrem o resultado das passeatas brasileiras.

Até lá, da- lhe escandalo, conchavo, empurra - empurra pra ver quem tem a culpa, quem se vangloria mais e quem devolve cargo público.

Tudo isso pra não fugir do nosso "tema central" e declarar que a "marca Brasil" esta uma esculhambação que dá dó... tadinha...

sábado, 15 de junho de 2013

CURSO PARA PERSONAL TRAINERS




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quarta-feira, 22 de maio de 2013

VENDEDORES

   Alguns vendedores têm um verdadeiro dom para vendas. Alguns até mesmo se gabam de conseguir vender areia para um xeque árabe e gelo para esquimó. Os melhores profissionais de vendas conseguem vender de cinco a dez vezes mais que o vendedor médio. As empresas portanto, devem ser inteligentes: contratar os melhores e pagar-lhes mais . O que importa não é o custo do vendedor, mas seu custo em relação as vendas que gera. Os melhores geram um índice mais elevado de receita de vendas sobre custos do que vendedores medíocres. Empresas que tentam economizar oferecendo baixa remuneração a seus profissionais de vendas normalmente acabam com um custo mais elevado por venda realizada. Vendedores medíocres vendem menos, ficam frustrados e abandonam a empresa ou são demitidos. O que gera custo de um novo processo de recrutamento, seleção e treinamento que não ocorreria com uma força de vendas forte e bem-remunerada.
   Ao mesmo tempo, os profissionais de vendas não podem mais convencer simplesmente com um 'sorriso e um sapato bem-engraxado'. Isso não funciona com um produto de qualidade inferior...

   Antes de discordar do que está escrito, vale destacar que o texto acima foi transcrito com os exatos caracteres do livro de Philip Kotler "Marketing para o século XXI" editora Futura 5a edição, pagina 144 parágrafo 2 e parte do 3.



segunda-feira, 29 de abril de 2013

AS ACADEMIAS NO BRASIL

   A "pizza" de academias do Brasil reflete parte do que é o país em muitos outros segmentos da economia. 35,4% das academias estão no estado de São Paulo, seguido por Santa Catarina com 9%, Rio Grande do Sul 8,74%, Paraná 6,89%, Rio de Janeiro 6,16% e Minas Gerais com 5,57%. Juntos somam quase 72% do mercado em numero de unidades.


numero de academias de ginástica por estado - Fonte: CONFEF 11.10.12
percentual de academias de ginástica por estado - Fonte: CONFEF 11.10.12


   Outra realidade é que as academias de ginástica em sua maioria, são micro ou pequenas empresas. Por consequência muitas são administradas pelos proprietários que ministram aulas e as vezes até fazem manutenção dos aparelhos. Neste cenário onde praticamente todo o tempo disponível para o negócio é direcionado para operação do negócio, alguns detalhes ficam a margem da administração. Uma forma de ver se há necessidade de contratar uma empresa parceira para orientar o negócio pode ser orientado pela resposta as perguntas abaixo:

Quem elabora a comunicação visual?
Sob quais direcionamentos?
Quanto as ações (aulas especiais, eventos, participação em eventos) estão conectadas a essência da marca?
Tem algum desenho da marca?



sexta-feira, 12 de abril de 2013

SEMPRE DÁ PARA FAZER DE OUTRO JEITO...

... do SEU jeito!

Até mesmo os "intocáveis" Beatles estão sujeitos a uma releitura.
Que pode deixar a "marca" mais atual, mais jovem, mais adequada.

Basta fazer com o SEU jeito, sua CARA, SEU talento...








acontece com voce?


Loucura de estimação (por Stella Florence)

O celular toca, você sorri: é ele, de novo. Ele quem? Seu namorado? Não: é um lânguido vampiro que você mantém bem alimentado, é a sua Loucura de Estimação. 

Loucura de Estimação é um homem por quem você arrasta um bonde, dois caminhões e três transatlânticos sem o menor esforço. Ele é seu amigo, mas não exatamente isso. Existe uma atmosfera lúbrica entre vocês que nunca se realiza, algo tão denso e ao mesmo tempo fugidio quanto o ar da Amazônia. A questão que não sai da sua cabeça é: “se ele não gosta de mim, por que não para de me ligar?” 

Você já tentou de todas as formas seduzir a Loucura de Estimação, mas ele é uma enguia elétrica: escorrega, dá choques e sempre escapa. Todo o poder que a Loucura de Estimação tem reside em se negar. E quanto mais ele se nega a você, mais irresistível se torna. Milhares de vezes você diz “nunca mais” e milhares de vezes se contradiz para realizar seus pequenos caprichos. Loucuras de Estimação são criaturas folgadas. 

Certa vez, depois de mirabolantes peripécias suas, ele te deu um beijo na boca. Mas foi tão chocho, tão sem língua, tão sem ímpeto que acabou provocando o efeito inverso e aumentou seu desejo por ele. Então você cravou as unhas nas palmas das mãos e pensou por um instante no Marquês de Sade, para quem, nesses momentos (e em outros), o estupro seria altamente recomendado. A verdade, minha cara, é que ele até poderia transar com você, e até faria isso com uma certa regularidade, se você não fosse tão a fim dele. 

Vamos direto ao ponto? A Loucura de Estimação não vai ficar com você. Nunca. Nem mesmo seu amigo pra valer ele será porque isso o desmistificaria e ele não é bobo para se mostrar mortal e sem graça como o resto do mundo. Ele te liga porque você é inteligente e a conversa é boa e você dá atenção a ele e está sempre disponível. Você serve para passar o tempo enquanto ele vai de um lugar ao outro. Você é o i-pod dele, nada mais. 

Se você acredita que a Loucura de Estimação é o homem da sua vida, toma um ayahuasca e bota isso para fora. Você não pode amar um espectro, uma idealização, um totem. Você não é nada além de uma boa massagem no ego dele e ele não é nada além de um bom instrumento de tortura. 

Quer esquecê-lo ou neutralizar sua influência? Saia com um homem que te queira. Agora. Já. Se não resolver, saia com outro. Cedo ou tarde você acerta e consegue se ver livre do jugo da Loucura de Estimação. Enquanto isso não acontece, você às vezes se diverte, às vezes se aborrece, mas sempre se distrai. E se distrai com o que há de mais belo na troca entre as pessoas e o que menos a Loucura de Estimação te oferece: café, suor e realidade.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

a importancia do planejamento


Nada pode ser mais útil do que o planejamento!

Quer ver?
Você planejou cozinhar um jantarzinho cheio de 2as e 3as intenções para a mocinha com a qual você quer se relacionar. E ela aceitou o convite na hora. Fantástico, deu certo.
Então você se põe a caminho da execução (do cardápio, não da moça, pelo menos ainda não ....) e vai ao melhor supermercado comprar os melhores ingredientes para o golpe, ops, digo, jantar.

Pra sua sorte você consegue fazer um file de frango ao molho de laranja, acompanhado de salada como ninguém. Escolhe um vinho branco relativamente caro, acreditando que a mocinha vai se impressionar (e beber a garrafa toda) facilitando sua vida.
Chegou em casa, preparou a travessa que vai ao forno, dedicou uma vasilha para o creme de leite, escolheu as melhores laranjas da fruteira, pré – aqueceu o forno, polvilhou o frango com kummel, untou a assadeira e pos o pobre coitado do franguinho do abate (agora o da moça, claro) no forno.

Começou a preparar a mesa, escolheu o jogo americano menos surrado (cara moderno, nada de usar toalha de linho), pegou os copos de vinho para lavar (faz tempo que ele só usava os de requeijão para o dia – a – dia), lavou para tirar a poeira, lembrou de não usar o pano de prato pra secar, se deu conta que precisa comprar 2 novos conjuntos de prato e arrumou os talheres, inclusive a colher de sobremesa na frente do prato, na parte de cima do jogo americano.

Lembrou de sair correndo e preparar uma trilha sonora adequada no itunes, pensando no antes, durante e depois do jantar. Quase ia esquecendo, mas ainda deu tempo de dar uma corrida na boulangerie (antes chamava padaria) da esquina e comprar a última torta de limão disponível.

Ufa, quase tudo pronto para o gran finale.

E eis que toca o interfone, o coração acelera, o elevador parece que foi até Houston antes de parar no 8º andar, mas, finalmente ela abre a porta (você tava tão besta que esqueceu de abrir a porta...fala sério...) e sai  ma – ra – vi – lho – sa do elevador.

Antes dela entrar você percebeu que não colocou os  guardanapos de papel coloridos na mesa, pra combinar com os pratos. Ainda bem que ela não percebeu quando elogiou a bancada da sua cozinha americana (ou deixou passar essa...).

Conversa vai, jantar vem, salada, prato principal, vinho à vontade, uma deliciosa torta de limão, clima descontraído, papo agradável, ela pede pra usar o banheiro. E você pensa que é chegada a hora mais esperada da noite... e se dá conta que largou aquela toalha de rosto que está há mais de 2 meses sem ser trocada... que vergonha, meu amigo, que vergonha...

Ela sai de lá ainda educada, sem mencionar a coisa da toalha de rosto nem da sujeira do box (apartamento pequeno, somente um banheiro, sem lavabo...), passa os braços pelo seu pescoço, sorri maliciosamente e sussura no seu ouvido: “espero que você tenha preservativos, pois estou no meu período mais fértil do mês”.

Pois é, meu amigo, planejamento é tudo nessa vida.

segunda-feira, 25 de março de 2013

gestão da comunicação


“Quem não se comunica, se trumbica..”
Para as pessoas mais velhas, nas quais eu me incluo, é viva na memória a figura do apresentador de televisão Abelardo Barbosa, o saudoso Chacrinha.
Dono de um programa de auditório, ele também dizia “eu vim aqui para confundir...”
Atualmente as empresas se preocupam muito (e com razão) em comunicar tudo a todos. Seus produtos, serviços, vantagens, benefícios, personalidade, visão, missão e valores, atributos da marca, enfim, um número infinito de informações, todas úteis, sem dúvida.
Sem querer criar polemica, apesar de estar tentado a isso, sair por ai comunicando, sem critério nem propósito pode se transformar num tiro no pé.
Empresas querem que os consumidores saibam de tudo, preferencialmente em primeira mão e imediatamente, achando que nós, consumidores, não temos mais nada a fazer a não ser nos interessar (e consumir) os produtos ou serviços que a Empresa oferece.
Certamente existe interesse genuíno em receber informação qualificada. Mas como descobrir quem quer receber qual tipo de informação? Pesquisas, estatísticas, cruzamento de informações, softwares de rastreamento de tempo de visita no site e outras tantas ferramentas estão disponíveis para ajudar nesta equação.
Mesmo assim, nem sempre os(as) consumidores(as) querem saber disso a qualquer hora e a qualquer custo. Seria irresponsabilidade não comunicar nada e esperar que quem tiver interesse na informação venha atrás dela? Dependendo da relevância da sua marca, dos produtos ou serviços que você oferece, seria inteligente.
O brinquedo da moda são as redes sociais, sejam elas pessoais ou profissionais. Não me preocupo com seu perfil pessoal, você já é grandinho o suficiente pra votar pra presidente, então já dá pra entender o tamanho do estrago que você pode causar a você mesmo. Profissionalmente você anda abusando? Já pensou nas consequências (inclusive as jurídicas) de falar mal da concorrência on line? Ou de sugerir um produto ou serviço que não é assim nenhuma Brastemp...
Você já parou pra pensar que assim que seus seguidores se derem conta que você postou uma compra, um comentário favorável a um serviço ou produto, você estará desacreditado? para sempre...
Você já ficou sentado ao lado de quem atende as ligações telefônicas na sua empresa (todos os funcionários ou colaboradores, dependendo da empresa) ouvindo como seus clientes (ou prospects, até mesmo quem ligou por engano) são atendidos? Você tem certeza que o email resposta com aquela proposta comercial não carrega junto aqueles coraçõeszinhos e sorrisinhos idiotas? Tudo bem, podem ser fofinhos, mas a menos que você venda scrapbooks, não me parece que toda esta parafernália seja adequada na comunicação empresarial.
Ser sério não significa ser careta, engessado. Você precisa saber se inserir no contexto...e saber exatamente a hora de deixar a coisa “mais leve”... (outro dia meu filho de 8 anos me repreendeu porque eu fui a uma reunião de bermuda. Só relevou depois que soube que a reunião era em um portal sobre mobilidade urbana e TODO mundo vai de bike e usa bermuda).
Gerir a comunicação é mais uma das tarefas que requerem cuidado, pesquisa, conhecimento, aprofundamento e erros. Isso mesmo, errando você aprende bem mais do que acertando, acredite. A tendência natural é você querer saber porque errou e simplesmente aproveitar a vitória.
Nos nossos dias e no nosso planeta, mesmo a vitória é fugaz, rápida, passageira. Mal dá tempo de comemorar e descobrimos que a concorrência já lançou o mesmo produto ou serviço com algumas melhorias.
Minha sugestão continua sendo a mesma: pergunte a quem você quer que note você, como quer receber as mensagens, quais mensagens e com que frequência. Dá um trabalho desgraçado, daqueles de chinês condenado. Mas, com o tempo é como um bom molho de tomate que demora mais de 2 horas para ficar pronto: o sabor é irresistível, muito melhor, delicioso.
E não deixe de entrar no youtube e procurar pelo Chacrinha.
Imperdível!

segunda-feira, 18 de março de 2013

azul da cor do mar...

... porque se for azul da cor do ceu a coisa muda bastante de figura.

Prá pior, óbvio.
Tá bom, explico, claro.

Por motivos de trabalho, viajei recentemente para Vitória/ES (nos dias 28 fev, 01 e 02 de março) e também para Fortaleza (nos dias 13, 14 e 15 de março) para acompanhar os Encontros de Vendas das regiões Sudeste e Norte / Nordeste de um cliente nosso.

Nas 2 ocasiões o cliente saiu de sua cidade de origem (Uberlândia / MG) através da Azul Trip Linhas Aéreas, despachando todo o material das convenções, além das suas bagagens pessoais.

E a Azul perdeu as bagagens nas 2 vezes !

Em Vitória o funcionário falou que "bagagem perde todo dia no mundo todo", "voce vai receber de volta em até 5 dias" com a maior tranquilidade, como quem diz que vende sorvete ali na padaria. Nem se incomodou, nem se alterou. E o evento era no dia seguinte.

E prometeu que a bagagem chegaria no próximo voo, com previsão de chegada às 10 e meia da manhã do mesmo dia. Pra encurtar a estória, que voce não tem tempo de ficar se perdendo nos detalhes, a bagagem chegou as 10 hs da noite, 3 voos depois da previsão inicial.

Em Fortaleza foi quase a mesma conversa, a mesma tranquilidade.
E devolveram a bagagem no dia seguinte, pela manhã porque um diretor da Empresa, chegando de Belém/PA para o evento do dia seguinte disse que só saia de lá com a caixa extraviada.

Ainda bem que ela estava lá, esperando pelo transporte.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

enfim, 2013

Pois é, amigas e amigos.
2013 chegou com as tradicionais renovações de esperanças (e expectativas), desafios e conquistas.

Neste ano, inclusive, com novos prefeitos, vereadores e a promessa "do novo na politica", no caso de São Paulo.

Nós, da Esistere, acreditamos que, independente do dia, mes, ano ou o que quer que seja, podemos ajudar a melhorar o desenvolvimento das pessoas (e o nosso também!).

Por isso, desejamos que seu ano (este e todos os outros que vierem) tragam objetivos a serem conquistados e promessas de fé inabaláveis. E, do que depender de nós, um aprendizado.