terça-feira, 26 de novembro de 2013

CONVERGÊNCIA

   Faz pouco tempo que os celulares eram escolhidos pela capacidade de armazenar contatos e duração da bateria, assim como, uma loja de material de construção era escolhida pelo mix de produtos e percepção de preços.

   Hoje um smartphone médio acumula máquina fotográfica e filmadora com muito boa definição, agenda de contatos e de compromissos sincronizado com a conta de e-mail, lanterna,  calculadora financeira, acesso á internet, podometro e acesso as contas do banco utilizando a câmera para ler o código de barras. Somado ao exemplo dos smartphones, lojas de material de construção oferecem boas lanchonetes, academias oferecem serviço de massagem, lavadeira, salão de beleza e sala para deixar as crianças enquanto os pais treinam.

   Neste contexto de convergência, cada vez mais mercados antes paralelos passam a influenciar outros. A sala de crianças da academia pode reduzir horas extras das babás, smartphones reduzir venda de câmeras digitais e filmadoras, etc.. Em meio a tantas possibilidades de adicionar serviços é preciso agregar comodidade para os cientes e facilitar o dia a dia dos usuários dos seus produtos ou serviços.

Este post foi escrito em um smartphone.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

MOMENTO DA VERDADE



   Tudo bem que "ninguém casa no altar". Antes aconteceu uma paquera que evoluiu para um namoro até um noivado para então chegar ao casamento.
   Saber que a empresa existe, ouvir alguém falar dela, buscar informações,  intensionar uma experiência e finalmente o "momento da verdade" de TER A EXPERIÊNCIA. Nesta hora, todo o investimento em marketing será posto a prova e bastará um problema significativo para todo investimento em publicidade, propaganda, relações públicas, dedign ser desprezado por alguém que teve um relacionamento ruim com a sua marca (seu produto ou serviço).
   No "momento da verdade" a experiência de sobrepõe a qualquer ação da empresa para o cliente. Aquele momento se torna soberano a qualquer ação para leva-lo até lá novamente. Ou será que alguém prefere um filme publicitário vencedor do mais badalado prêmio a ser bem atendido?
Relato: O banco que é "bom pra todos" não aceita deposito nos caixas eletrônicos fora do expediente bancário. Você vai a noite e não consegue depositar, vai no dia seguinte bem cedo e novamente não consegue fazer o depósito. Só bem próximo da abertura do banco, depois de passar pelo péssimo humor dos seguranças o depósito finalmente consegue ser realizado. Deu vontade de abrir uma conta? Foi bom pra todos?

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O QUE VOCÊ VENDE?

   Faz algum tempo que deixou de ser polêmica que todas as empresas vendem serviços. Mesmo aquelas que entregam algum produto.

   Os refrigeradores atendem a necessidade de conservar alimentos, os aparelhos de mp3 são o meio de escutar música, assim como, os televisores são ferramentas para assistir programas,  filmes e séries. Embora o refrigerador traga em seu produto o serviço que se propõe, o mp3 e o televisor trazem um pacote básico de serviços e a possibilidade de complementar a experiência. Pode ser comprar música direto pela Internet ou contratar serviços de streaming (como netflix). Algumas empresas, no entanto, vendem serviços sem que o cliente leve absolutamente nada para casa. É assim com as escolas de música, academias de ginástica, etc..

   Mesmo nas vendas em que o cliente leva apenas um contrato assinado, há uma expectativa de futuro, uma ideia de relacionamento com a marca.  Basta pensar que praticamente todo consumidor prefere o modelo novo do carro,  mesmo se a mudança tiver sido apenas o desing das lanternas e a cor da iluminação interna.

PS- As pessoas compram uma expectativa de futuro, de relacionamento com a marca.