sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

TRABALHA ou FAZ BARULHO

   Um dia conversava com um colega de trabalho que me relatou o "conceito" de seu pai, dono de um pequeno comércio em São Paulo: - "No mundo do trabalho só existem dois tipos de pessoas: - Os que trabalham e os que fazem barulho"!

   Muito provavelmente ele não conhecesse Taylor ou Peter F. Druker, Jim Collins entre outros. Tomando emprestado o pensamento do pai do Marco Aurélio,  podemos fazer um rápido "radar" com as pessoas que trabalhamos e rapidamente pensar quais são os que trabalham e quais os que fazem barulho. Existem também as combinações daqueles que trabalham e fazem barulho em diferentes proporções (90-20% ou 50-50%, etc.). Depois podemos imaginar um cenário futuro do nosso ambiente de trabalho e começar a trabalhar para ele se tornar realidade.

   Tomado emprestado o conceito dos que trabalham e dos que fazem barulho, qual deveria ser o foco de uma seletiva para um novo funcionário? Muita conversa ou alguma prática?  Longa entrevista ou uma experiência fora da empresa para ver na prática as atitudes sociais e comportamentos que expressam os valores do candidato?

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

PROPÓSITO


   Todo trabalho deveria ter uma função clara e bem definida. Um estoquista deve manter o controle dos produtos e fácil de ser encontrados, um faxineiro manter o chao limpo e o ambiente com máximo de cuidado com a limpeza (sem lixo e sem odor), um professor de idioma cumprir a proposta pedagógica e seus alunos com as lições em dia para 100% ser aprovados.

   Se quisermos "algo a mais" precisamos do engajamento de cada um que vai para a empresa ou trabalha para ela de onde quer que seja ("home officies", terceiros, etc.). Esta empresa trabalha para defender qual causa?  Qual propósito? O propósito deve ter um ou mais elementos inspiradores e quanto mais factível melhor. Uma "acadenia de ginástica" promover "VIDA ATIVA" e este propósito ser alimentado por aulas na praça aos sábados, e outras tantas atividades possíveis,  um salão de cabeleireiros elevar "AUTO ESTIMA", um restaurante aumentar a "LONGEVIDADE", etc..

   Quando uma empresa pretende ser atrativa para talentos deve oferecer mais do que emprego e salário. Precisa oferecer uma causa a ser defendida,  um "para que" trabalhar. Algo que provoque nas pessoas a mesma disposição que faz uma adolescente não sentir sono no dia da sua festa do pijama. Outra opção é se contentar com as constante despedidas dos talentosos e a acomodação dos mais limitados.

falecom@esistere.com.br