sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

redes sociais são o caminho, obvio

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Magazine Luiza amplia comércio em redes sociais

Rede quer chegar a 10 mil lojas no Facebook e no Orkut até o fim do ano

Grupo Pão de Açúcar, com as marcas Extra e Ponto Frio, também comercializa produtos usando lojas virtuais

CAMILA FUSCO
DE SÃO PAULO

A varejista Magazine Luiza anunciou a ampliação de seu projeto de vendas pelas redes sociais Facebook e Orkut.

Chamada de Magazine Você, a iniciativa permite que os internautas criem uma espécie de loja virtual personalizada, com sua seleção de até 60 produtos do site da rede.

Com isso, podem sugerir os produtos aos amigos, escrever comentários e ainda ganhar entre 2,5% e 4,5% de comissão sobre as vendas de cada item. A transação da venda é processada diretamente no site do Magazine Luiza.

A expectativa é que o projeto chegue a 10 mil lojas de internautas até o fim de 2012.

O Magazine Você começou há quatro meses, mas somente parentes de funcionários podiam ter suas lojas nas redes sociais. Cerca de mil lojas foram criadas desde então, sendo 70% no Facebook.

Segundo Frederico Trajano, diretor de marketing e vendas do Magazine Luiza, a ideia é integrar a venda direta -que movimenta R$ 26 bilhões por ano no Brasil em redes como Natura e Avon- à aceitação das redes sociais entre os brasileiros.

Como garota-propaganda do Magazine Você, a rede contratou a estudante Luiza Rabello, 17, que ganhou popularidade após o vídeo protagonizado pelo pai, o colunista social Gerardo Rabello. Nele, Rabello dizia que a família estava reunida para conhecer um projeto imobiliário, "menos Luiza, que está no Canadá". A jovem chegou ao país há uma semana.

Hoje, além do Magazine Luiza, redes como Extra e Ponto Frio mantêm lojas nas redes sociais. Pela página do Extra no Facebook, por exemplo, é possível ver vídeos e produtos, que podem ser comprados diretamente na loja virtual.

Segundo estudo da consultoria Gouvêa de Souza (GS&MD) com 10,5 mil pessoas em 15 países, 28% dos internautas ouvidos já compraram itens pelas redes sociais.

Os brasileiros estão entre os maiores entusiastas do modelo: 60% dos entrevistados disseram usar o comércio social.

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